Descubra qual a importância da viscosidade do óleo para o bom funcionamento do sistema hidráulico

Viscosidade do óleo: entenda o assunto

De forma geral, é possível dizer que a viscosidade é a quantidade de resistência de um fluido ao corte ou fluxo. Em outras palavras, é uma medida inversa à de fluidez. Ou mesmo pode ser uma medida de esforço que tenta dividir o fluido, ultrapassando a fricção entre camadas e moléculas.

Assim, ela caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento. Quando se compara a água, que é fina, com o óleo vegetal, que é grosso, se busca dizer que o primeiro tem uma baixa viscosidade, enquanto o outro uma alta viscosidade, respectivamente. Desta forma, o que ocorre é que quanto maior for a temperatura, mais aumenta a viscosidade, compensando o afinamento do óleo básico.

Um líquido de alta viscosidade, portanto, gera mais calor no sistema do que um líquido de baixa viscosidade. Em muitas aplicações industriais, a viscosidade do óleo deve ser de 150 SSU a 38 C°. A velocidade com que determinado fluido passa por uma tubulação tem relação direta com a sua vazão, que pode ser medida por meio de cálculo de centímetro por segundo. A mudança na direção do fluido tem o potencial de gerar calor. Assim, o diâmetro de um cano pode gerar tanto calor quanto vários metros de cano. Isso ocorre por conta do atrito provocado pelo choque das moléculas que se deparam com o obstáculo da curva.

A medida da viscosidade do óleo

A maior parte dos sistemas hidráulicos industriais requer um fluido com um índice de viscosidade de 90 ou mais. Assim, seu índice indica como um fluido varia em viscosidade quando a temperatura muda. Quando o seu índice já é alto, a temperatura pouco interfere.

A oxidação do óleo, que, além da baixa capacidade de lubrificação, gera aumento da viscosidade do fluido, ocorre por causa de uma reação entre o óleo e o oxigênio do ar. E pode aumentar por conta da alta temperatura do óleo, catalisadores metálicos e aumento no fornecimento de oxigênio em si. 

Assim, alternativas precisam ser aplicadas para evitar esta situação. São comuns e orientados: inibidores de corrosão, que protegem o metal; aditivos de extrema pressão ou antidesgaste, para pontos de altas pressões ou altas temperaturas; e antiespumantes, que propõem bolhas de ar para desprender bolhas grandes de fluidos.

Armazenagem dos fluidos hidráulicos

Fluidez e viscosidade precisam estar, portanto, em níveis adequados para o bom desempenho do sistema hidráulico. Desta maneira, seu fluido fica armazenado em um reservatório. Estes podem ser em forma de L, os reservatórios suspensos e os reservatórios convencionais. Estes que são mais comumente usados dentre os reservatórios hidráulicos industriais.

Por conta do aquecimento gerado pelo sistema hidráulico, é necessário o uso de resfriadores ou trocadores de calor junto aos reservatórios, para evitar o superaquecimento. Eles podem ser de ar, à água, ou no circuito. 

Considerações finais sobre a importância do cuidado com a viscosidade dos fluidos em sistemas hidráulicos

Considerando que o fluido hidráulico deve ter o menor nível de viscosidade possível, é possível garantir que ocorra a redução máxima da perda de pressão na tubulação e penetração nas folgas dos componentes para lubrificá-los. Todavia, é preciso garantir que esta viscosidade também não seja tão baixa, já que isso acarretaria em vazamentos entre zonas de alta e baixa pressão. O tipo de bomba e temperatura de operação do sistema determinarão, portanto, a escolha do nível de viscosidade. 

Assim, a consequência do uso de óleos menos viscosos é no desgaste das peças do sistema que também é menor. Isso diminui o número de reparos, trocas e manutenções dos equipamentos. 

A Hidromas possui equipe técnica altamente qualificada para a condução deste trabalho e oferta de serviços, com garantia de suporte e manutenção para clientes e parceiros. Conheça a marca e saiba de que forma podem impulsionar o seu mundo com a nossa força.